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2.
São Paulo; s.n; 2015. 99 p.
Tese em Português | BDENF - Enfermagem, LILACS | ID: biblio-1283230

RESUMO

Introdução: O sofrimento mental é resultado da interação entre o impacto emocional de determinado fato na vida da pessoa, sua condição social, temperamento, história de vida e rede de apoio, dessa forma, o sofrimento psíquico não é exclusivo aos indivíduos com diagnóstico de transtorno mental, mas presente na vida de todos. A reforma psiquiátrica, contemporânea à reforma sanitária, levou à desinstitucionalização dos pacientes com diagnóstico de transtorno mental, bem como à criação de uma rede de atenção substitutiva ao hospital psiquiátrico, com o objetivo de promover a cidadania do indivíduo por meio de sua inclusão social, além de buscar a habilitação da sociedade para conviver com o diferente. O Ministério da Saúde orienta a inserção da Saúde Mental (SM) na Atenção Básica (AB), bem como a Estratégia Saúde da Família (ESF) como estratégia de reorganização do sistema de atenção à saúde e fortalecimento do SUS. Objetivos: Conhecer a experiência da equipe de saúde da família no atendimento ao usuário em sofrimento psíquico no cotidiano da prática assistencial. Metodologia: Trata-se de estudo exploratório, descritivo. Os dados foram obtidos com a aplicação de um questionário de identificação e de grupo focal a quatro equipes de saúde da família. Os dados foram analisados utilizando-se a técnica de Análise de Conteúdo de Bardin. Resultados: A equipe de saúde da família identifica o atendimento ao usuário em sofrimento psíquico em seu cotidiano de trabalho. Reconhece o sofrimento como evento multideterminado.Utiliza como estratégias de cuidado ao usuário o vínculo, o acolhimento, a longitudinalidade, o acesso, a escuta qualificada, o trabalho em equipe, a ação reflexiva; para o cuidado da equipe utilizam o compartilhar de casos e angústias, o trabalho em equipe e momentos de descontração em equipe; para o auto cuidado são utilizadas estratégias de cuidado físico, espiritual, planejamento das atividades profissionais e tentativa de distanciamento do sofrimento. A equipe de saúde percebe-se em sofrimento diante da exposição à violência e da sensação de impotência, com repercussões em sua saúde mental, física e nas relações familiares. Conclusão: A organização do trabalho na ESF favorece a ampliação da percepção das necessidades de saúde da população, porém os profissionais deparam-se no cotidiano de trabalho com a miséria, a violência, com o suporte organizacional e o trabalho em rede insuficientes, tornando-se vítimas de sua formação biologicista e onipotente, insuficiente ao se tratar da complexidade da SM e da própria vida com todas as esferas que a compõem. O sofrimento do profissional, exposto no presente trabalho, evidencia a necessidade da garantia institucional de um espaço em que o trabalhador possa discutir a organização do trabalho, expor suas dúvidas, angústias e dificuldades pessoais. A proposição desta pesquisa é a implementação de espaço de supervisão aos profissionais da ESF, tendo os profissionais de SM da equipe do Núcleo de Apoio à Saúde da Família (NASF) como mediadores e apoiadores nesse processo.


ABSTRACT Introduction: Mental suffering is the result of the interaction between the emotional impact of particular events in a person\'s life, their social status, temperament, life history and support network, thus, psychological suffering is not exclusive to individuals diagnosed with mental disorders, but is present in everyone\'s life. The psychiatric reform, contemporary to the brazilian health reform, led to the deinstitutionalization of patients with mental disorder, and the creation of a substitute network of psychiatric attention, in order to promote the citizenship of these individuals through their social inclusion, as well as the empowerment of society to live with the differences. The brazilian Ministry of Health indicates the insertion of Mental Health care in Primary Care and the Family Health Strategy (FHS) as the reorganization strategy of the national health care system and strengthening of the Sistema Único de Saúde. Objective: to know the experience of the Family Health Team in caring of patients in psychological distress in their daily practice. Methodology: descriptive exploratory study. Data was collected with the application of a questionnaire for professional identification and through the realization of focus groups with four family health teams. The data was analyzed using Bardin Content Analysis. Results: The Family Health Team identifies the assistance to patients in psychological distress in their daily work. Recognizes the suffering as a multidetermined event.The health team uses as mental care strategies directed to patients the longitudinally, the user embracement, the bonding, the access to qualified hearing, teamwork and reflective action; for self care as a group the team uses the following strategies: sharing cases and anguishes, teamwork and moments of relaxation; for self care professionals use physical and spiritual care strategies, planning of professional activities and attempt to keep distance from the suffering of patients. The health team perceives itself in suffering in the face of exposure to violence and the sense of helplessness, with repercussions on their mental, physical and family relations. Conclusion: The organization of the work in the FHS favors the expansion of the perception on the population\'s health, but professionals are confronted in the daily work with misery, violence, with insufficient network and lack of organizational support , becoming victims of their biologicist and omnipotent training, so insufficient when dealing with the complexity of Mental Health and life itself with all the different aspects that composes it. The professional suffering exposed in this study, highlights the need for institutional guarantee of a particular space where employee can discuss the organization of work, exposing doubts, anxieties and personal difficulties. The proposition of this research is to implement mental health supervision moments for the FHS professionals with the Mental Health professionals of the NASF team as mediators and supporters in this process.


Assuntos
Saúde da Família , Estresse Psicológico , Família , Angústia Psicológica
3.
Cad. saúde pública ; 22(2): 377-385, fev. 2006. tab
Artigo em Português | LILACS, Sec. Est. Saúde SP | ID: lil-421406

RESUMO

O Programa Saúde da Família (PSF) prioriza o atendimento a grupos considerados de maior risco a agravos, entre eles, a populacão com diabetes e hipertensão. Este estudo tem como objeto avaliar a assistência à populacão usuária do PSF de Francisco Morato, São Paulo, Brasil. Desenvolveu-se um inquérito domiciliar, com amostra probabilística dos pacientes com diabetes e/ou hipertensão cadastrados no município. A análise enfocou questões referentes ao acesso, à satisfacão do usuário e à qualidade da assistência. Dos 72 entrevistados, 14 eram diabéticos, 30 hipertensos e 28 portadores das duas patologias. Do total de entrevistados, 64 (88,9 por cento) eram usuários do PSF local. O estudo destaca que 26,6 por cento desses usuários não tinham acesso a nenhum servico de saúde antes da implantacão do PSF. Entre os que tinham acesso, 53,2 por cento se deslocavam a outro município. Os índices de satisfacão do usuário e percepcão da resolutividade do programa mostraram-se favoráveis, em torno de 66 por cento. Por outro lado, 57,8 por cento dos entrevistados relataram que não recebem todo o medicamento do servico. Quanto à qualidade da assistência, detectou-se que 25 por cento das anamneses eram incompletas, e 43,7 por cento dos exames físicos eram insatisfatórios. O PSF mostrou-se uma alternativa válida para aumentar o acesso à saúde, na busca de maior eqüidade no atendimento às necessidades da populacão.


Assuntos
Assistência ao Paciente , Diabetes Mellitus , Hipertensão , Estratégias de Saúde Nacionais , Satisfação do Paciente
5.
BIS, Bol. Inst. Saúde (Impr.) ; (37): 28-30, dez. 2005.
Artigo em Português | Sec. Est. Saúde SP, SESSP-ISPROD, Sec. Est. Saúde SP | ID: biblio-1052535

RESUMO

O Programa de Saúde da Família (PSF) surge, em 1994, como estratégia do Ministério da Saúde para reorganização da prática assistencial, a partir da atenção básica. Prioriza o atendimento a grupos considerados de maior risco e agravos, entre eles a população diabética e hipertensa com 20 anos ou mais. As doenças cardiovasculares são as causas mais comuns de morbidade e mortalidade em todo o mundo.


Assuntos
Humanos , Atenção Primária à Saúde , Saúde , Doenças Cardiovasculares , Morbidade , Mortalidade
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